quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cruzadas e Declínio

Mas mais uma vez uma nova dinastia reverteu o declínio do império. Esta nova dinastia, os Comnenius, enviou um chamado à Europa ocidental pedindo auxílio contra os turcos. O Papa Urbano II, vendo a chance de recuperar Jerusalém e ainda terminar com as guerras internas entre os reis europeus, deu início à primeira Cruzada. Através dos esforços dos cruzados, o império bizantino recuperou parte de seu território perdido. Mas os guerreiros da Europa ocidental se tornaram difíceis de controlar, ameaçando saquear o próprio império que chamou sua ajuda. Os imperadores da dinastia Comnenius conseguiram conter os cruzados e também uma infinidade de inimigos e ainda assim elevar Bizâncio a uma nova era de florescimento artístico e econômico.


 
                                                               Postado por Stephanie

Lutas Territoriais e Religiosas


Porém os bizantinos não se beneficiaram dessa expansão por muito tempo, pois os sucessores de Justiniano logo se viram tendo de enfrentar diversos inimigos: os persas sassânidas, os búlgaros e os árabes, que agora estavam reorganizados, perdendo a estes territórios. Essa perda continuaria a enfraquecer o império até uma nova linhagem de imperadores, conhecida como os Imperadores Macedônicos, revigorar o império mais uma vez. Basílio I fundou a linhagem macedônica em 869. Sob esta linhagem, o império bizantino mais uma vez conseguiu expandir-se, reforçando o território ao redor de Constantinopla. A arte floresceu bastante durante os dois séculos seguintes assim como o fez a igreja grega ortodoxa. O novo milênio seria difícil para os bizantinos. As relações entre a Igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa Oriental estavam se deteriorando há muitos anos e o conflito levou a “Grande Cisma” de 1054, que separou definitivamente as duas religiões. Militarmente, ataques cada vez mais freqüentes dos turcos culminaram na derrota para Bizâncio na batalha de Manzikert, com o império perdendo a maior parte do território que havia conquistado.

                                          Postado por Stephanie

História Império Bizantino

Sua capital era Constantinopla (a atual Istambul) que foi convertida na capital do Império Romano do Oriente no ano 330, depois que Constantino I, o Grande, fundou-a no lugar da antiga cidade de Bizâncio, dando-lhe seu próprio nome. Foi a capital das províncias romanas orientais, ou seja, daquelas áreas do Império localizadas no sudeste de Europa, sudoeste da Ásia e na parte nordeste de África, que também incluíam os países atuais da península Balcânica, Turquia ocidental, Síria, Jordânia, Israel, Líbano, Chipre, Egito e a região mais oriental da Líbia. Seus imperadores consideraram os limites geográficos do Império Romano como os seus próprios e buscaram em Roma suas tradições, seus símbolos e suas instituições.
O imperador Justiniano I e sua esposa, Teodora, tentaram restaurar a antiga suntuosidade e os limites geográficos do Império Romano. O Império sobreviveu às migrações e incursões dos godos e dos hunos durante os séculos V e VI. No século VII, o imperador Heráclio I acabou com um grande período de guerras com os persas, recuperando a Síria ocupada pelos persas, a Palestina e o Egito. Constantinopla agüentou grandes cercos por parte dos árabes na década de 670 e durante os anos 717 e 718. No início do século IX, o Império Bizantino experimentou uma grande recuperação, alcançando sua plenitude sob o duradouro reinado da dinastia macedônica, que começou com seu fundador, o imperador Basílio I. A vida intelectual reviveu. O renascimento cultural foi acompanhado por um retorno consciente aos modelos clássicos na arte e na literatura. O maior imperador macedônico foi Basílio II, que reprimiu vigorosamente uma abrangente rebelião búlgara (1014) e ampliou seu controle até os principados independentes da Armênia e Geórgia. Em 1071, os Seljúcidas invadiram a maior parte da Ásia Menor bizantina. Os bizantinos perderam suas últimas possessões na Itália e foram separados do Ocidente cristão devido ao cisma de 1054 aberto entre a Igreja ortodoxa e o Papado.
O imperador Aleixo I Comneno, fundador da dinastia dos Comnenos, pediu ajuda ao Papa contra os turcos. A Europa Ocidental respondeu com a primeira Cruzada (1096-1099). Embora, em um primeiro momento, o Império tenha se beneficiado das Cruzadas, recuperando alguns territórios na Ásia Menor, estas precipitaram sua decadência. O imperador Miguel VIII Paleólogo, recuperou Constantinopla das mãos dos latinos em 1261 e fundou a dinastia dos Paleólogos, que governaram até 1453. Os turcos otomanos, em plena ascensão, conquistaram o resto da Ásia Menor bizantina no princípio do século XIV. Depois de 1354, ocuparam os Balcãs e finalmente tomaram Constantinopla, o que representou o fim do Império em 1453. Contudo, a tradição intelectual bizantina não morreu em 1453: os eruditos bizantinos que visitaram a Itália durante os séculos XIV e XV, exerceram uma forte influência sobre o Renascimento italiano.
 
                                                      Postado por Stephanie

A queda de Constantinopla

                                                     

Em fevereiro de 1451, com a morte de Murad II, assumiu o comando dos otomanos o sultão Mehmed II, seu filho. Seu objetivo claro era a tomada de Constantinopla. Para isto, fez tratados diplomáticos com possíveis aliados de Constantino XI (como a República de Veneza), além de incursões militares contra cidades que pudessem enviar socorro a Constantinopla.
Com a construção da fortaleza Rumeli-Hissar, ao norte de Constantinopla, em agosto de 1452, Mehmed II – munido de artilharia pesada – passou a impedir a navegação da cidade. Abandonada pelo Ocidente, sem contato com seus aliados e sob o peso da poderosa artilharia turca, coube a Constantino XI sozinho organizar a resistência. No entanto, contra os 60.000 combatentes de Mehmed II, o imperador conseguiu reunir apenas oito mil soldados (sendo quase à metade deste contingente composta por estrangeiros).
                                                              
                                       Postado por Rafa

Constatino

Entre o século III e o século V, o Império Romano viveu uma desastrosa crise nas suas estruturas. A parte ocidental do Império, onde se localizava a capital, Roma, teve que lidar com massivas imigrações de povos do norte e do leste, fenômeno conhecido como invasões bárbaras. Enquanto isso, a parte oriental do Império Romano, que sofria menos com essas invasões, se achava numa situação mais estável, tanto econômica como politicamente.
Já fazia alguns anos que os imperadores romanos evitavam governar a partir de Roma, escolhendo cidades como Milão ou Ravenna para morar. A antiga capital, Roma, estava decadente e a elite senatorial era imprevisível quanto à sua fidelidade. Então não foi nenhuma surpresa quando Constantino ordenou, em 324, a construção de uma nova capital no lado europeu do Bósforo. A cidade foi erguida no local da antiga Bizâncio, colônia fundada por gregos de Mégara em 657 a.C..
Constantino pretendia que a nova capital se chamasse Nova Roma, mas o nome de Constantinopla prevaleceu.
Constantino I
Em seis anos (324330), os arquitetos e construtores de Constantino restauraram a cidade construindo novas estradas, casas, igrejas e muitas outras edificações. Fizeram uma muralha tripla de 20 km, 50 portões fortificados e decoraram a cidade com ricos objetos de artes vindos de todas as partes do Império Romano.
Para atrair habitantes para a nova capital, o imperador ofereceu às camadas superiores casas construídas seguindo o modelo das de Roma e às camadas inferiores, pão e circo, em grande quantidade.
Constantinopla tinha uma posição privilegiada. Entre os mares de Mármara, Negro e Egeu, constituiu, ao longo de sua história, um verdadeiro entreposto comercial entre o Ocidente e o Oriente.

                                           Postado por Rafa

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Origem do Império Bizantino


O Império Bizantino surgiu quando o imperador romano Constantino decidiu construir sobre a antiga cidade grega de Bizâncio uma nova capital para o Império Romano, mais próxima às rotas comerciais que ligavam o Mar Mediterrâneo ao Mar Negro, e a Europa à Ásia. Além disso, já havia algum tempo que Roma era preterida por seus imperadores que optavam por outras sedes de governo, em especial cidades mais próximas das fronteiras ou onde a pressão política fosse menor. Em geral, eles tendiam a escolher Milão, mas as fronteiras que estavam em perigo na época de Constantino eram as da Pérsia ao Leste e as do Danúbio ao norte, muito mais próximas da região dos Estreitos Turcos.
A nova capital, batizada de Constantinopla em homenagem ao imperador, unia a organização urbana de Roma à arquitetura e arte gregas, com claras influências orientais. É uma cidade estrategicamente muito bem localizada, e sua resistência a dezenas de cercos prova a boa escolha de Constantino. Em pouco tempo, a cidade renovada tornar-se-ia uma das mais movimentadas e cosmopolitas de sua época.
Sua religião, língua e cultura, eram essencialmente gregas, e não romanas, mas para os bizantinos a palavra "grego" significava, de maneira injuriosa, "pagão". Os persas e os árabes também chamavam os bizantinos de "romanos". Preferiram chamar a si mesmos, em grego, de romioi (povo grego cristão com cidadania romana), ao mesmo tempo em que desenvolveram uma consciência nacional como residentes da Romania (é como o estado bizantino e seu mundo foram chamados em sua época).
Seu nacionalismo se refletia na literatura, particularmente nas canções e em poemas como o Akritias, em que as populações fronteiriças (de combatentes chamados akritas) se orgulhavam de defender seu país contra os invasores.
Os bizantinos usavam romano como sinônimo de heleno. Um substituto comum do termo "heleno" (que tinha conotações pagãs) tanto como o de romioi, foi o termo graekos (grego). Este termo foi usado junto à romioi para sua auto-identificação étnica.
A palavra bizantino vem de Bizâncio, o antigo nome da capital do Império Romano do Oriente, Constantinopla. O termo bizantino começou a ser utilizado por historiadores do século XVII para se criar uma distinção entre o Império da Idade Média e o da Antiguidade. O Tradicionalmente, era conhecido apenas como Império Romano do Oriente (devido à divisão do Império feita pelo imperador romano Teodósio I, no século IV da Era Cristã).

                                           Postado por Rafa

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

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