quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Constatino

Entre o século III e o século V, o Império Romano viveu uma desastrosa crise nas suas estruturas. A parte ocidental do Império, onde se localizava a capital, Roma, teve que lidar com massivas imigrações de povos do norte e do leste, fenômeno conhecido como invasões bárbaras. Enquanto isso, a parte oriental do Império Romano, que sofria menos com essas invasões, se achava numa situação mais estável, tanto econômica como politicamente.
Já fazia alguns anos que os imperadores romanos evitavam governar a partir de Roma, escolhendo cidades como Milão ou Ravenna para morar. A antiga capital, Roma, estava decadente e a elite senatorial era imprevisível quanto à sua fidelidade. Então não foi nenhuma surpresa quando Constantino ordenou, em 324, a construção de uma nova capital no lado europeu do Bósforo. A cidade foi erguida no local da antiga Bizâncio, colônia fundada por gregos de Mégara em 657 a.C..
Constantino pretendia que a nova capital se chamasse Nova Roma, mas o nome de Constantinopla prevaleceu.
Constantino I
Em seis anos (324330), os arquitetos e construtores de Constantino restauraram a cidade construindo novas estradas, casas, igrejas e muitas outras edificações. Fizeram uma muralha tripla de 20 km, 50 portões fortificados e decoraram a cidade com ricos objetos de artes vindos de todas as partes do Império Romano.
Para atrair habitantes para a nova capital, o imperador ofereceu às camadas superiores casas construídas seguindo o modelo das de Roma e às camadas inferiores, pão e circo, em grande quantidade.
Constantinopla tinha uma posição privilegiada. Entre os mares de Mármara, Negro e Egeu, constituiu, ao longo de sua história, um verdadeiro entreposto comercial entre o Ocidente e o Oriente.

                                           Postado por Rafa

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